Por: Amanda Carbone, consultora do Instituto SIADES e Ana Cris Moutela, articuladora cultural da Casa-Museu Ema Klabin
Burle Marx, quando projetou o jardim para casa de Ema Klabin, provavelmente não imaginou que o local se tornaria um museu e que a fauna e a flora, que hoje o habitam e visitam, teriam tamanha relevância para o respirar da cidade. Ainda assim, intuiu: “Os jardins devem ser projetados com a intenção de educar, devem ensinar a conviver, fazer amigos e a despertar para o prazer da vida”.
Neste momento em que a visitação da casa está suspensa para as pessoas, a vida no jardim segue para os tão importantes seres que fazem parte da biodiversidade vegetal e animal de São Paulo que, muitas vezes, são invisíveis na cidade.
Com a pandemia houve um processo de desaceleração na vida cotidiana de muita gente. Carros na garagem, trabalho remoto, saídas de casa apenas para comprar o essencial, ruas mais vazias do que de costume. No entanto, enquanto esse parece ser o cenário atual da vida de grande parte das pessoas, a vida não humana segue a todo vapor. Afinal, vida é movimento, ciclo que segue.
A natureza está presente na cidade de muitas formas. Canteiros, jardins, praças, parques de bairro, parques metropolitanos e áreas naturais protegidas compõem ecossistemas que fazem parte da nossa paisagem paulistana e abrigam diversas espécies vegetais e animais.
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