Um grupo com mais de 1.000 mulheres cientistas se uniu para lançar a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, nesta segunda-feira (19/04/2021). O grupo tem o objetivo de ajudar a construir políticas públicas capazes de produzir garantias integrais para a vida das mulheres, em meio à pandemia de covid-19.
A pauta é pensar em políticas públicas com recorte de gênero de modo a enfrentar as desigualdades que se acirram em razão da pandemia e garantir as condições de vida, trabalho e segurança para as brasileiras. A proposta se orienta em diferentes áreas do conhecimento: Saúde, Violência, Educação, Assistência social e Segurança alimentar, Trabalho e emprego, e Moradia e Mobilidade.
A rede busca trazer para o centro do debate público uma abordagem integrada em torno das necessidades cotidianas das mulheres de modo a:
1) Atuar junto a gestores públicos,
2) Buscar formas de ampliar esse debate na esfera pública, envolvendo jornalistas, associações de mulheres do Judiciário e do Ministério Público, movimentos feministas etc.;
3) Ampliar o diálogo com as autoridades eleitas e investidas do poder de decisão;
4) Sistematizar e difundir experiências exitosas de resposta à pandemia, sobretudo as periféricas , tanto de auto-organização de comunidades como de governos locais, com ênfase na participação de mulheres nesses processos; e
5) Fomentar e assessorar iniciativas no campo da memória, da verdade e da justiça, com foco no impacto da pandemia na vida das mulheres.
O SIADES aposta na pesquisa participativa como ponto de partida para construir seus projetos socioambientais e conta com mulheres cientistas na composição de sua equipe. Duas delas, Samia Sulaiman e Amanda Carbone fazem parte da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas.
A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas é um projeto aberto. O webinário de lançamento acontece nessa sexta-feira (23/04/2021) no canal do Youtube https://www.youtube.com/channel/UC4xUugBFS8aRTKU7OJocWIQ
Mais informações no site oficial da Rede: https://mulherescientistas.org/